24 de dezembro de 2010

Felicitações...

20 de dezembro de 2010

Comidas de fim de ano - Peru com vinho branco e ervas frescas

Já passamos pela Rabanada, então num circuito natalino ao contrário chegamos ao prato principal... XD

E quem será??? Clássico claro: Peru!


É amigo, chegou sua hora. Ferrou!!! Hsudhsuhdudhs

A receita escolhida este ano pra ceia aqui de casa é simples: Peru com vinho branco e ervas frescas. Nenhum mistério. Basta ter uma dessas aves enormes (claro!) de boa qualidade, um vinho branco seco também de boa qualidade e uma mistura de ervas frescas à gosto. Usarei tomilho, manjericão e alecrim.  Como acompanhamento, arroz branco, farofa de batata palha, frutas da época e um molho que será feito com as sobras da assadeira depois do dito cujo sair do forno.
Mamãe fez o favor de comprar a ave já temperada (=\), mas se este não for o seu caso, faça uma mistura de temperos: (alho, sal, pimenta, azeite, vinho e uma erva de sua escolha) a quantidade deve ser suficiente para mergulhá-lo até quase a metade. A ave deve estar descongelada, então retire os miúdos (com eles você pode fazer uma boa farofa também). Esfregue a ave com limão e fure espaçadamente com um garfo. Disponha a mistura de temperos numa vasilha grande e coloque o cidadão, banhe com o tempero. Leve a geladeira, coberto com papel alumínio ou filme. Depois de 12 horas vire a ave e deixe passar mais 12 horas na geladeira para que o tempero entranhe bem.  Pronto, vamos assar.

Mise em place (Ave):

1 peru temperado (Perdigão- cerca de 4 kg)
2 xícaras de chá de vinho branco  seco (na panela sempre vinho seco!)
½ xícara de chá de azeite
1 xícara de ervas frescas picadas

Com coragem:

Pré-aqueça o forno a 190° (médio-baixo).
Com o peru descongelado, retire os miúdos. Coloque em uma assadeira e regue-o com o vinho branco, besunte-o com azeite e polvilhe parte das ervas. Cubra com papel-alumínio e deixe no forno (já pré-aquecido) por aproximadamente 2 horas. Retire o papel alumínio, e, se necessário pincele com um pouco de azeite. Volte-o ao forno e deixe lá tempo suficiente para dourar. Na hora de servir, disponha-o numa travessa decorada à sua maneira (mas lembre-se: cama de alface é brega! Rá!) e salpique com o restante das ervas.

Sirva com:
- Arroz branco (refogado, trivial)
- Farofa de batata palha:

Corte uma cebola média em cubos e sue com bastante azeite, adicione o que desejar: azeitonas, ervilha, 1 tomate picado... Refogue rapidamente e coloque a farinha de mandioca (aproximadamente 400 g). Adicione a batata palha por último e com o fogo desligado. Acerte o sal. Sirva.
(Se quiser, faça uma farofa de miúdos. Basta picar e cozinhá-los bem.)

- Fazendo o molho:
Nota: na França, os sucos da assadeira são servidos junto à ave. Aqui, a dica é uma versão do Demi-glace para aves. O Demi-glace nada mais é do que engrossar o suco da assadeira (de carne, ave) para obter um molho espesso e saboroso.

Tire a ave da assadeira, e descarte parte da gordura deixando apenas 1 Colher de sopa. Leve a assadeira ao fogo baixo e junto 1 colher de sopa de farinha de trigo (aprox.) mexa bem para não formar grumos. Mexendo, misture aos poucos 450 ml de caldo de galinha (caseiro ou 1 ½ tablete dissolvido em 450 ml de água fervente). Misture bem, acrescente ½ xícara de vinho branco seco, acerte os temperos e deixe que cozinhe em fogo brando até que reduza à metade.

Por fim, montar a mesa (época de Natal merece mimos!) e correr pro abraço!
“)
“*

Imagens: Google.

19 de dezembro de 2010

Comidas de fim de ano – Rabanada!

ÊÊÊ... Chegando a época mais engordativa saborosa do ano. E é claro, o In Cooking não ficaria de fora dessa!!!  Comecemos então pela parte mais gostosa: Doces, afinal... Doce é comigo mesmo!!
XD
E qual o doce quem marca essa época? Rabanada é claro. (quem pensar em panetone apanha! XP) Há quem diga que Natal sem Rabanada não é Natal. Sem mais delongas, vamos por tanto, às vias de fato:


Sobremesa simples e bastante saborosa, a rabanada tem origem da terrinha portuguesa, muito servida no país em questão tradicionalmente no dia da “Consoada”, celebrado no dia 24 de dezembro onde as famílias se reúnem em volta da mesa, para uma refeição reforçada comumente à base de peixe. E depois da “Consoada”, os familiares trocam presentes entre sim. Então, qualquer semelhança não é mera coincidência, só questão de cultura!
Estranhamente a mesa da Consoada não pode ser levantada e a louça usada não pode ser lavada no mesmo dia. Nem sequer ser tirada da mesa e as sobras devem ficar lá, intactas durante toda a noite e o fato é explicado porque segundo a tradição, é uma forma de respeito aos mortos da família, ou ainda pela crença que muitos têm de que o “menino  Jesus” vem comer na mesa da família nesta noite.
A rabanada é tipicamente feita de fatias de pão umedecidas com leite, fritas e empanadas com açúcar e canela.
Deixo uma receita clássica e umas dicas bem bacanas, pra você arrasar e receber todos os elogios possíveis. E a propósito, rabanada gostosa é rabanada frita! E tenho dito!

Rabanada com leite condensado
Mise em place:
10 fatias de pão (pode ser o francês, o tipo italiano...)
1 caixinha de leite condensado
A mesma medida de leite integral
3 ovos pequenos batidos e temperados com um POUCO de sal (se os ovos forem grandes, use apenas dois.)
Óleo para fritar (bastante, o ideal é por imersão: cobrir totalmente)
Canela em pó misturada a açúcar

Com coragem:
Misture o leite condensado com o integral numa tigela. Umedeça as fatias de pão, mergulhando-as nessa mistura ate encharcá-las totalmente. Retire as fatias de pão com cuidado, pois ele fica molinho. Escorra o excesso do leite, e passe-as nos ovos batidos. Em seguida frite-as em óleo bem quente, até que estejam douradas e crocantes, retire e reserve-as sobre papel absorvente para escorrer o excesso do óleo. Por fim o clássico: empane as rabanadas na mistura de açúcar e canela. Sirva em seguida.




Brinquemos um pouquinho:
- A receita que deixei, não leva açúcar no banh0 do pão além do que vai empanar as rabanadas. Isso pra evitar que fique muito doce, já que é usado o leite condensado;
- Se o pão estiver adormecido, melhor ainda;
- Você pode trocar a mistura de leite integral e condensado por outros líquidos, como: vinho, leite de coco, leite integral aromatizado com baunilha, e até saquê (para os mais orientais)...;
- Fazer diversos formatos: estrelas, corações... Existem muitos apetrechos culinários para isso;
- Servir quentinha junto a uma generosa bola de sorvete, (indico o de creme, pois acho mais suave, neutro). (Quente e frio. Adoro!);
- Quer sair do tradicional? Então ao invés de usar a canela, empane apenas no açúcar e sirva regadas com: calda de chocolate, de morango, mel, uma redução de vinho, um coulie de frutas... Empane no coco ralado, sirva com pasta de gengibre, geléia de pimenta...;
- Não use especiarias demais, nem misture muito sabores para evitar confronto: se usar o leite aromatizado com baunilha deixe de lado a canela. Faça com que as coisas se completem: a rabanada tradicional regada com calda de chocolate, por exemplo, ou, rabanada no açúcar com geléia de pimenta...;

Enfim... Use a imaginação, e os elogios estarão garantidos.
Permita-se,
“*’s


Fotos: Google imagens.




16 de dezembro de 2010

De cabeça para baixo: Tarte Tatin


Torta de frutas invertida. Sim, invertida.

A Tarte Tatin foi criada acidentalmente por duas irmãs francesas, as Tatin (lê-se “Tatan”). Invertida porque de maneira incomum e particular, o recheio fica no topo: primeiro faz-se o recheio e depois a massa é depositada por cima, após assada é desenformada e as frutas ficam no topo da torta. Com o passar dos anos, tornou-se um clássico da cozinha francesa. É sem dúvida, uma verdadeira delícia.

Receita baseada no livro: "Fama à mesa", em junção à Panelinha.

Mise en place:
10 maçãs gala pequenas (para uma fôrma de cerca de 24 cm de diâmetro e 5 cm de profundidade)
130g de açúcar
125g de manteiga sem sal
1 fava de baunilha
1 limão tahiti
1 disco de massa folhada (um pouco maior que o diâmetro da forma)


Modo de preparo

Descascar as maçãs e cortá-las no sentido vertical retirando as sementes. Reservá-las em água com um pouco de suco de limão para evitar a oxidação.

Colocar a manteiga em uma frigideira funda que possa ir ao forno. Derretê-la em fogo médio e polvilhar todo o açúcar sobre ela. Abrir a fava de baunilha, retirar o conteúdo com a ponta da faca e adicioná-la à mistura de açúcar e manteiga. Colocar a fava de baunilha aberta no fundo da forma. Arrumar todas as maçãs sobre essa mistura. (Lembrar que a parte de baixo será a superfície da torta no momento da apresentação.) Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos, ou até que as maçãs sejam facilmente perfuradas com a ponta de uma faca. Desligue o fogo.

Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 150ºC (temperatura baixa).

Numa fôrma redonda antiaderente, distribua as maçãs sem deixar folgas. A seguir, coloque por cima das maçãs o restante da calda que ficou na panela. Polvilhe um pouco de canela em pó sobre as maçãs.
 (Caso você esteja usando uma frigideira que possa ir ao forno, pule esta etapa.)

Com o auxílio de um rolo de macarrão, abra a massa folhada sobre um pedaço de filme maior que a fôrma.

Com cuidado, coloque a massa sobre as maçãs e retire o filme. . Com a ajuda de um garfo, force as bordas da massa para baixo. Corte os excessos com uma faquinha (lembre-se de que a torta será virada depois de assada). Leve a torta ao forno pré-aquecido e deixe assar por 25 minutos ou até que a massa fique dourada.

Retire a torta do forno e deixe esfriar um pouco. Para desenformar a torta, coloque um prato sobre a fôrma, segure bem e vire de uma vez. Se a torta não desenformar de imediato, dê algumas batidinhas na fôrma. Não deixe a torta esfriar muito, pois você correrá o risco de ela ficar grudada na fôrma. Neste caso, e só em último caso, aqueça um pouquinho a torta em fogo baixo e repita a operação. Sirva a seguir ainda morninha e acompanhada com sorvete de creme.





A receita clássica é  feita com maçãs. Mas existem versões com outras frutas como pêra e pêssegos.

Perfeita para ser eleita como uma daquelas delícias de fim de ano sabe?
Tente e se não ficar perfeito, gostoso vai ficar.
Acredite.
“*

14 de dezembro de 2010

Café, uma bebida Apaixonante

Café

O café é nativo da África, o pequeno fruto nasce de um arbusto selvagem da família Rubiaceae, que possui mais de 6.000 espécies. Todos os cafés são plantas tropicais, sendo cultivadas entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, e seus arbustos apresentam tamanho de 1,5m a 18m. Acredita-se que a origem da alcunha seja herdada da palavra “kahwah” que, em árabe, significa vinho. Esta cerejinha passou a ser consumida macerada, depois em infusão e, posteriormente, o homem descobriu que, torrando o seu grão, o elixir resultaria ainda mais rico e saboroso.

Hoje é a segunda bebida mais consumida no mundo, perdendo apenas para a água, e movimenta um mercado de bilhões de dólares.

I s2 Coffee

Esses dias passeando pelo Shopping eu vi uma plaquinha com a propaganda de uma Cafeteria... Na descrição falava sobre café ‘’Arábica’’, ai eu fiquei me perguntando “será que todas as pessoas sabe o que isso significa, o que ser isto...??”, bem não é muito complicado...

Arábica

Nome popular para a espécie de café Coffea arábica. Nativa da África, nos altiplanos da Etiópia, é usada como bebida ou aditivo flavorizante em alimentos, Em geral, resulta em cafés de bebidas superiores, aromáticas, equilibradas e de gosto suave, podendo ser consumida pura, sem blends. Possui variedades, entre elas a tembém chamada arábica, que apresenta cultivares como Caturra, Mundo Novo, Catuaí, Icatu e San Ramon.

Outra Variedade com importância comercial é a Maragogipe, identificada na região de Maragogipe, em Alagoas. Muito grande, de tamanho um terço maior que o de outros grãos, também são conhecidos internacionalmente como “elephant beans”.

Blend

É a mistura que compõe o café, como acontece com alguns uíques e vinhos. Também chamado de liga, é determinante na qualidade da bebida, podendo conferir a aela grande equilíbrio ou desequilíbrio. Grandes empresas torrefadoras, como Illy e a Nespresso, costumam misturar cafés de diversas origens para obter bebidas com características que se complementam (acidez com doçura, muito encorpado com pouco encorpado, torra clara e torra escura) e que valorizam suas qualidades. Os blends podem ser feitos com os grãos crus ou torrados.



Henrique Edu


BASTOS, GIULIANA. Café com suas Receitas: Dicionário Gastronômico / Giuliana Bastos – São Paulo : Editora Bocato 2008